MEU corpo, SUAS regras: a metamorfose da esquerda covidária
(Esquerda e OMS: ninguém larga a mão de ninguém)
Vamos supor que o Estado decidisse combater a hipertensão. E que ele identificasse todas as pessoas de risco (obesos, fumantes, alcoólatras, pessoas com homocisteína alta e assim por diante) e, em seguida decidisse oferecer medicamento anti-hipertensivo para todas elas. Naturalmente uma droga com efeitos colaterais, como todos os antihipertensivos.
Quem acessasse a bula iria constatar o risco de efeitos colaterais tipo depressão, palpitação, insuficiência cardíaca, disfunção sexual, crises de asma, fadiga.
Portanto, uma droga com riscos. No entanto, no dia a dia, o médico e o paciente poderiam decidir juntos, avaliar risco-benefício, mas, em última instância, sabemos que o médico não tem o poder de obrigar o paciente a usar aquela droga tóxica. O mesmo no caso de doenças como tuberculose, herpes. Ou vacinas como a da pólio (não é obrigatória).
Mas e quando o Estado pretende impor o uso de uma droga ou vacina que carrega riscos?
Ou seja, imaginemos que, em vez da pessoa poder escolher, que ela fosse obrigada a tomar aquela droga contra pressão arterial alta. Queira ou não queira vai ter que tomar ou perde o emprego, a vaga escolar.
A primeira questão é: desde quando o Estado burguês se interessou pela saúde pública a ponto de distribuir medicamentos de graça? Desde quando são governos preocupados com o bem comum? Chegando ao ponto de querer impor medicação forçada. O estranhamento começa aqui, na esfera da política. Da ideologia.
Mas existe a questão direta de saúde, de vida ou morte e o chamado direito de escolha, de consentimento informado. Com seu médico, o paciente sempre pode invocar esse direito. Pode avaliar riscos – se tiver informações – e decidir que não quer.
Mas e no caso das vacinas experimentais (1), quando o Estado resolve impô-las contra a vontade do público? E de fato, impõe: você só fica na Universidade se estiver inoculado e com quantas doses o governo determinar. Pode perder o emprego - e foi assim que agiu um sem número de empregadores, inclusive chefes de estatais e prefeituras – se não aceitar ser vacinado (à força, portanto, já que sem o emprego como aquela pessoa vai viver?)?
Ora, aqui temos a mais elementar das questões (razão de ser do Código de Nuremberg): o Estado não pode impor experimentos médicos às pessoas. E, por extensão temos a mãe de todas as questões: onde existe risco deve haver escolha.
Se existe risco não pode haver imposição.
Ninguém pode ser obrigado pelo governo a pular de paraquedas ou tomar drogas de risco. Correto.
E aqui temos a questão seminal: algum médico seria capaz de escrever um documento assumindo que as pessoas vacinadas não estão sujeitas a nenhum risco? Não terão coágulos, miocardite, processos inflamatórios agudos e nem haverá hiperestímulo ao sistema imune ou produção permanente da proteína tóxica spike? Algum médico assinaria um atestado assim? Lógico que não. Como tampouco poderia fazê-lo no medicamento para hipertensão ou diante de um antidepressivo. Não pode garantir que não haverá efeitos adversos e até óbito.
Portanto, algum risco existe com as inoculações para o COVID-19. Já está documentado, cientificamente, que os riscos são altos e muita gente morre pela vacina. Mas fiquemos com o fato, concreto, certeiro, de que há algum risco.
Se existe algum risco por que cargas d´água alguém tem que ser forçado a tomar, incluindo em especial gestantes e crianças?
Se nenhum médico garante nada, se há algum risco, a mais elementar e humanitária das lógicas exige que essa injeção (assim como qualquer outra droga, o antihipertensivo, por exemplo) não possa ser forçada sob pena de perda do emprego, da vaga escolar?
Não era a esquerda que defendia “meu corpo minhas regras”, em sua luta em defesa do aborto? Não era a esquerda que desconfiava do imperialismo (Pfizer é imperialismo, OMS é imperialismo, “consórcio de imprensa” é grande capital, inclusive imperialista).
Pois o mais espantoso nessa pandemia foi justamente o fato de a esquerda organizada ter operado como quinta coluna e como exército da OMS todo o tempo. Apoiando a imposição vacinal a todo custo, mesmo que o trabalhador tenha seu posto de trabalho perdido caso queira escolher se vai ser inoculado com um produto genético ou não.
Esses dois anos estão cheios de exemplos da sanha ditatorial dessa esquerda covidária para impor o tal “passaporte sanitário” e opor vacinados a não vacinados, fraturando, dessa forma, a classe trabalhadora. E impondo a discriminação vacinal.
Caso a esquerda pesquisasse um pouco, saberia que há riscos (inclusive letais) de injetar a vacina no corpo. Mas não importa: há riscos, mas não pode haver escolha; seu corpo pertence ao Estado, em nome do “bem comum”, do “coletivo” (e isso diante de uma virose que tem tratamento e de uma vacina que não impede a transmissão e nem a doença). Eis a esquerda exteriorizando sua cara autoritária, somando com a tirania sanitária da OMS, do STF, dos gestores políticos da ordem.
Alguns fatos.
Em novembro de 2021, o governo proibiu, por portaria, que a patronal demitisse trabalhador que não se vacinasse. Que fez a esquerda organizada?
Imediatamente a burocracia sindical de esquerda se lançou furiosamente contra aquela portaria. Isto é, a patronal deveria poder demitir, o trabalhador deveria ser forçado a ser inoculado quantas vezes o governo quisesse.
Forjou-se uma aliança ampla das centrais sindicais, da CUT, CSP-Conlutas (PSTU), CSB à Força Sindical e tiraram carta aberta, em novembro de 2021, contra aquela portaria e exigindo – como consta da carta aberta – que aquele trabalhador que recusasse a injeção deveria ser demitido, punido e até preso, via Código Penal. Ver aqui (5).
Em cada país ocorreu coisa semelhante: sem qualquer conhecimento médico profundo, sem ouvir o contraditório científico, sem formar um só comitê independente para estudar o tema, ela revelou uma relação carnal com o imperialismo/OMS, muito mais profunda do que com a classe que diz representar.
A grande farsa da esquerda: tudo isso, todo esse autoritarismo vem sendo praticado em nome da vida, do “coletivo”. Se um trabalhador tomasse a vacina e morresse disso, tinha que morrer feliz, porque morreu pelo “coletivo”.
Não há qualquer base científica para defender tal injeção e muito menos em nome do coletivo. Ou, como eles fazem na carta aberta, em “nome da humanidade”.
Essas injeções são de risco e não protegem da doença nem da transmissão. Um número sem fim de especialistas, imunologistas, virologistas e epidemiologistas vêm se pronunciando a respeito desde o início (e sendo censurados). Portanto, a esquerda que dirige os sindicatos estava demonstrando que jamais se desprendeu do stalinismo, mesmo a esquerda autoproclamada trotskista. (A carta das centrais sindicais pode ser lida aqui ).
Na carta os “dirigentes sindicais” protesta contra o ministério do Trabalho, que não pode retirar a “obrigatoriedade dos trabalhadores tomarem a vacina”. É preciso seguir “a ciência” e a OMS; o trabalhador só pode entrar na empresa com todas as doses dessas injeções genéticas.
Que nome dar a isso? Uma tirania política “em nome da ciência”. Foi assim ao longo da pandemia.
Tivemos, e ainda vemos, todo o tempo, a esquerda organizada ombreando, lado a lado com a patronal e as reitorias, a serviço do imperialismo “sanitário” (2).
Também se deu, nessa pandemia, uma frente única entre a esquerda e o “partido do judiciário” (STF). Não é o comportamento esperado, de classe, de quem se declara de esquerda: uma aliança espúria da esquerda com a tirania de toga e contra a classe trabalhadora. Aliás, o conjunto da esquerda está, atualmente, apoiando as medidas discricionárias, de censura, bloqueio nas redes sociais, e quaisquer prisões decretadas pelo imperador do STF (recorrendo à Lei, diga-se de passagem, aprovada pela Dilma, uma Lei que criminaliza os movimentos sociais). A pretexto de combater o bolsonarismo e os vândalos de 8 de janeiro, estão instalando um Estado de censura e exceção togado.
O pior: esse problema tem todo o perfil estrutural, genético, de parte da esquerda organizada. Por que? Porque NENHUMA força de esquerda influente ou sindical se levantou em defesa dos postos de trabalho e das vagas nas Universidades, também das crianças em idade escolar (apoiaram que as crianças ficarem sem escola).
NENHUMA ala se levantou contra. Revelando assim que se trata de um problema grave e histórico: a esquerda se alinhando com as forças do imperialismo, da OMS, do Bill Gates e asseclas. Mundo afora.
Não com a ciência, como dizem, já que existe todo um setor de cientistas que denunciam sistematicamente o veto ao tratamento precoce e o perigo das inoculações genéticas (com RNA-m).
Tivemos nessa pandemia – e o exemplo acima é apenas um dentre vários - a política da esquerda cobrando e aceitando vacinação mandatória – portanto, uma esquerda covidária, institucional, que reuniu comunistas, trotskistas, reformistas de todas as cores, funcionando, em bloco, como militância do imperialismo “sanitário” e braço vermelho da Big Pharma.
Quem imaginaria a esquerda defendendo – em alguns casos envergonhadamente – demissões de trabalhadores? Ela simplesmente entregou os trabalhadores e estudantes ao Código Penal, ao Estado, pondo em risco sua credibilidade política, principalmente quando, um dia a verdade sobre as injeções e o tratamento precoce dessa virose vier à tona,.
A narrativa pandêmica do imperialismo, da OMS, de Davros, tornou-se a alienada narrativa da esquerda organizada. Que se volta contra a classe que diz representar.
Ziau jan 2023
NOTAS____
(1) É só checar a bula dessas injeções, lá está escrito que se trata de produto ainda em fase experimental. Na bula, por exemplo, da vacina Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, explicam que ela traz “organismos geneticamente modificados” (”vetor adenovírus recombinante de chimpanzé que expressa a proteína spike”), que estudos de toxicidade reprodutiva em animais não foram concluídos e nem de carcinogenicidade, tampouco se sabe a duração da proteção, não se deve usar em gestantes e sua segurança para menores de 18 não foi estabelecida e ainda afirmam lá que “benefícios e riscos potenciais do uso da vacina recombinante devem ser considerados”. Mas a esquerda sequer lê bulas. Sua motivação ideológica é cumprir a agenda da OMS, impor o “passaporte sanitário”. Vacinalovers. Basta checar a bula, aqui. Mas a esquerda está robotizada pela OMS.
(2) Quando o ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni vetou a exigência da vacina em empresas, entendeu que a obrigatoriedade era uma “prática discriminatória” ( ver aqui ). E na portaria decretada pelo governo, “a não apresentação de cartão de vacina contra qualquer doença não está inscrita como motivo de justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador, nos termos do artigo 482 da CLT”. Ver aqui.
(3) Bolsonaro, por sua vez, como integrante do sistema capitalista, não foi além do jogo de cena, e como argumenta A. Flor, ele “jamais assumiu qualquer real política de Estado com medicamentos reposicionados contra o Covid-19; sempre nomeou ministros da Saúde alinhados com a OMS (neste caso, não adianta alegar perseguição pelo STF); finalmente, junto com o ministro astronauta, anunciou que o Brasil está fabricando vacinas com tecnologia de material genético, na linha da Pfizer, não só para doses de reforço, que virão, mas também como nova forma de vacinas como a dengue. Justamente a tecnologia tóxica, experimental e nada confiável, mas galinha dos olhos de ouro da Big Pharma (ver aqui). Dessa forma, por iniciativa deste governo, o Estado vai usar a tecnologia genética da Pfizer, fabricando vacinas de mRNA sintético para inocular no organismo para que ele se autorreplique dentro da célula gerando a tóxica proteína spike. Isso será levado adiante como parte de um projeto das novas vacinas ( ver aqui) além de que o mesmo governo continuou adquirindo as injeções da Pfizer e outras.
(4) Essas vacinas de material genético são de risco. E com chance de efeitos colaterais duradouros e morte. Não tem nada de “bem comum”. Como informa a escritora A. Flor, “segundo dados do site oficial do governo norte-americano, VAERS, houve aumento de mais de 15 mil por cento em doenças cardíacas em pessoas vacinadas abaixo de 30 anos. E o número de óbitos pela vacina, números oficiais do governo norte-americano, do CDC, em janeiro de 2022, chega a 22 mil (no real, é cinco vezes mais)”. Ver aqui.
Que o imperialismo aja assim, com zero preocupação com a vida das massas, é o esperado e a medicina de conjunto funciona assim, moldada pelo grande capital, fundada na iatrogenia. O inesperado – se assim se pode falar – foi a postura da esquerda, não importando com vidas perdidas, saúde perdida, ao apoiar acriticamente a inoculação estatal mandatória. Não quer saber, não quer tomar conhecimento, perdeu qualquer senso crítico anti-imperialista e se esconde todo o tempo detrás de rótulos vazios do tipo “negacionista”, “antivaxx”, “anticiência”. É a esquerda degradada que acredita que a ciência pode existir sem o contraditório, sem abrir-se à dúvida, ao ceticismo, especialmente quando a desinformação vem dos donos da Big Mídia, Big Pharma e, no topo, dos gigantescos fundos de investimento, controladores da mídia e da indústria de vacinas.
(5) Eis o que dizem os dirigentes sindicais (incluindo PT, PSTU etc) na carta aberta: “Defendemos a necessidade de apresentar o comprovante de imunização para frequentar lugares públicos, inclusive no ambiente de trabalho, assim como a atenção aos protocolos de segurança e contenção da pandemia”; ou seja, obediência cega à agência imperialista da OMS; e continuam argumentando que “neste sentido, o TST e o ministério público do Trabalho recomendam a obrigatoriedade da vacinação, e o STF decidiu, em 17/12/2020, que a exigência do comprovante vacinal está prevista na Constituição e o Código Penal determina em seu art. Art. 132, pena de detenção de três meses a um ano”. A Big Pharma aplaude. Os que ficaram bilionários na pandemia vendendo tais produtos e cancelando medicamentos baratos e despatenteados, agradecem.
(7) SANTOS, Alex. Absurdo: Procape se recusa a atender paciente de Petrolândia sem vacina, 13-4-22, Petrolândia Notícias. Disponível em: https://www.petrolandianoticias.com.br/2022/04/absurdo-procape-se-recusa-atender.html
(9) https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2021/10/01/comprovante-de-vacina-como-fica-a-exigencia-para-candidatos-a-emprego-entenda.ghtml https://www.migalhas.com.br/depeso/355952/e-permitida-a-demissao-do-servidor-publico-que-nao-se-vacinar
(12) https://exame.com/brasil/empresa-pode-demitir-por-justa-causa-quem-nao-tomar-a-dose-de-reforco/
(15) Nota das centrais sindicais: A vida é um direito acima de todos, 2-11-21, https://www.fsindical.org.br/forca/nota-das-centrais-sindicais-a-vida-e-um-direito-acima-de-todos
(17) Ver aqui opinião autocrática de setores da chamada esquerda radical (Coletivo Resistência e Luta no Judiciário), em 4-11-21. Ver também: esquerdadiariooficial, 24-11-2021.
(18) A esquerda engoliu a narrativa da OMS “de um vírus terrível que veio da China”. Para isso precisam ocultar que a taxa de letalidade do COV-19 é de 0,6% (ver trabalhos de John Ioannidis, emérito epidemiologista de Stanford, a respeito). Letalidade do influenza: 0,6%. Do Ebola vai a mais de 60%. Tanto na gripe comum (influenza) quanto na gripe do coronavírus, em sua maioria esmagadora, os óbitos são de pessoas idosas e com comorbidade.
(19) Taiwan deaths COV-19 vaccination exceed deaths COV-19. 10-10-2021. Disponível em: https://www.globalresearch.ca/taiwan-deaths-covid-19-vaccination-exceed-deaths-covid-19/5758996?utm_campaign=magnet&utm_source=article_page&utm_medium=related_articles
(20) Na gripe suína também manejaram o terror. Stein R (2010) Reports accuse WHO of exaggerating H1N1 threat, possible
ties to drug makers. Disponível em: https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/06/04/AR2010060403034.html Acessado em: 5/2/2021
(21) Lefanu, James. Doctor’s Diary: Swine flu scientists were too close to big pharma. Disponível em: https://www.telegraph.co.uk/lifestyle/wellbeing/jameslefanu/10455755/Doctors-Diary-Swine-flu-scientists-were-too-close-to-big-pharma.html Acessado em: 9/2/2021
(22) Rice, Andy. The great global swine flu swindle, 8/6/2010. Disponível em: https://www.dailymaverick.co.za/article/2010-06-08-the-great-global-swine-flu-swindle/ Acessado em: 9/2/2021
(23) Neale T (2010) World Health Organization scientists linked to swine flu vaccine makers. ABC news. Disponível em: https://abcnews.go.com/Health/SwineFlu/swine-flu-pandemic-world-health-organization-scientists-linked/story?id=10829940#:~:text=%E2%80%94June%205%2C%202010%20%2D%2D%20Scientists,that%20WHO%20did%20not%20publicly Acessado em: 11/2/2021
(24) Peter Gotszche, 2016. Medicamentos mortais e crime organizado: como a indústria farmacêutica corrompeu a assistência médica. Porto Alegre: Bookman.
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