Por que a esquerda cancelou ou censurou toda grande manifestação contra a OMS e os lockdowns?
Pesada censura da esquerda contra toda crítica de massa à política sanitária da OMS. Por que?
Você pode conferir no vídeo abaixo, de quatro minutos, uma manifestação de rua, em Londres, em maio de 2021, a maior em muitos anos. Para alguns, a maior marcha em vinte anos.
O grande problema: a esquerda ignorou, guardou silêncio ou simplesmente desqualificou essa e outras marchas. Elas se repetiram, igualmente com grande número de manifestantes na rua, na Itália, Canadá, Austrália, Bélgica, além da Inglaterra e outros países do mundo. Também ocorreram greves e ocupações contra o passaporte vacinal, contra os lockdowns.
Nada disso foi sequer informado pela esquerda organizada e nem obviamente pela grande mídia. Vídeos dessa natureza raramente puderam ser publicados no youtube. São classificados como “desinformação” e simplesmente censurados.
A esquerda preferiu, na maioria dos casos, silenciar; ou então desqualificar como marcha fascista, de supremacistas brancos, antivaxx ou qualquer coisa no estilo, sempre no intuito de denegrir a mobilização.
Não é típico da esquerda organizada, já que ela costuma acolher ou promover marchas, mobilizações contra a ordem, e não criticá-las. Mas todo o problema está em que a esquerda adotou uma ideologia – para lidar com a pandemia e tudo que gira em torno dela – de censurar ou denegrir manifestações que contrariem a política imperialista da OMS. Sim, vale tudo, inclusive censura, para manter de pé a narrativa daquela agência do grande capital (atualmente, a OMS é basicamente financiada pelo grande capital; daqui chegam seus fundos).
Esse é o centro do problema, a alienação da esquerda nessa pandemia, já que engoliu a narrativa da classe dominante, chamada por alguns de “elite globalista”. Foi essa integração ao imperialismo que levou a esquerda a rotular os movimentos sociais desse tipo como “negacionistas” ou “anticiência” e simplesmente silenciar sobre eles ou desqualificá-los como de extrema direita.
Mas não se tratava disso em grande parte das vezes: confiram a manifestação, os cartazes e a atitude das pessoas marchando, no vídeo abaixo. Sua consignas, além do refrão “liberdade, liberdade” e de críticas sistemáticas ao lockdown, são do tipo:
Passaporte vacinal, primeiro passo para a escravização digital
Amor e não medo!
Obediência silenciosa irá nos matar!
Abaixo o passaporte vacinal!
Sua obediência está prolongando esse pesadelo!
Nós não consentimos! Queremos de volta nossa liberdade!
Meu corpo, minha escolha!
Quando começará o debate científico?
Eu não dou permissão!
Crimes contra a humanidade!
Uma montanha de mentiras e idiotices!
Unidos pela liberdade!
Desmascarem a verdade!
A experiência da vacina de COVID-19 mata!
Liberdade médica, e não ao passaporte vacinal!
Você ainda confia no governo e na BBC?
Abaixo o passaporte vacinal!
Libertem Assange!
Rejeite o medo e as mentiras da BBC!
Portanto, por mais que se procure não se encontra a extrema direita agindo como tal (como são as marchas nazistas na Ucrânia) sendo que esse é o rótulo principal que a esquerda aplica a tais marchas. Não há apologia ao fascismo, ao supremacismo branco e nem nada no estilo. São contra a ditadura sanitária. E, convenhamos, à medida em que a esquerda não se pronuncia e se põe contra os mais elementares direitos das pessoas, obviamente, setores da direita vão encampar tais bandeiras.
Por que então a esquerda precisa inventar e cancelar fatos políticos de grande importância, como essas marchas de protesto? Muito provavelmente por conta do seu grau de integração às políticas imperialistas de “emergências”.
O capitalismo em sua crise econômica global e grave, precisa de “emergências” (sanitária, climática, guerras); sua gestão da crise exige esse tipo de política. A esquerda, alienada opta pela narrativa imperialista. E sequer entende como a pandemia se encaixa na gravíssima crise econômica global.
A verdade – que a esquerda insiste em toda essa pandemia em ignorar – é que o que tivemos nas ruas foram manifestações contra a política da OMS, contra as injeções obrigatórias, contra o fechamento da economia e o confinamento, contra a política de quebrar a pequena economia e financiar os “grandes demais para quebrar”, enfim, são manifestações contra a política do imperialismo na pandemia, uma política que, para funcionar, precisa da premissa do mais puro terror sanitário.
Como não ver que a esquerda organizada está funcionando como força auxiliar do imperialismo? (Bem à semelhança do que fez a socialdemocracia na I Guerra).
Convidamos o leitor a assistir atentamente ao vídeo abaixo (é muito curto).
E desafiamos o leitor a localizar os fascistas, a extrema-direita que a esquerda enxerga com seus óculos ideológicos.
Por esse e outros vídeos de manifestações nesses anos pandêmicos, fica claro o crime cometido pela esquerda mundial nessa “emergência”: deixar as massas e a classe trabalhadora à mercê da tirania da política executada a pretexto do COVID-19. Toda ela formatada para tornar os super-ricos mais ricos e submeter a população ao controle biopolítico e a um experimento médico de grande envergadura e altamente lucrativo, de enorme retorno de capital. E isso, precisamente, em uma economia que – fora a lucrativa indústria armamentista e o complexo de vacinas-medicamentos-equipamentos médicos – afunda na recessão.
De repente, nessa pandemia, a esquerda não quer ver a realidade, cega por sua abdução à política sanitária do imperialismo; mesmo quando as massas eclodem nas ruas, protestando, isso não é tema para a esquerda, não pela positiva, para apoiar os movimentos sociais e oferecer consequência programática.
O protesto contra os lockdowns, o passaporte vacinal obrigatório, as injeções experimentais foi massivo, forte e ocupou várias cidades e capitais do mundo e, nesse caso, do vídeo, as ruas de Londres. Mas não chegam ao imaginário da esquerda.
A esquerda organizada está do lado oposto, alinhada com a tirania sanitária. Ela mudou de lado na história, agora milita pelos donos do poder, pela tirania digital e vacinal, adere à biopolítica, ao controle digital das massas.
Tornou-se uma esquerda covidária, institucional, ala “radical” dessa política mundial do sistema capitalista que tem muito pouco de sanitária e muito mais de controle social, imposição das injeções genéticas experimentais e, acima de tudo, biopolítica.
Ao mesmo tempo em que o sistema usa o pretexto da emergência sanitária para descarregar a gravíssima crise econômica sobre as massas.
Para a esquerda, entretanto, tudo isso é “crescimento da extrema direita”, fundamentalismo “antivaxx” e qualquer outro rótulo que justifique a adaptação e abdução da esquerda como um todo à ideologia do imperialismo.
Ziau, janeiro 2023
Vídeo [The biggest march for 20 years - Anti-lockdown protests 29 May 2021 ]: https://www.bitchute.com/video/RmZjbgUBIJsm/