A esquerda dos sonhos da Big Pharma
A esquerda que se posicionava contra o imperialismo, hoje, dorme no berço esplêndido da Big Pharma.
Ao desfechar seu permanente combate contra o uso da ivermectina na pandemia de COVID-19, a esquerda levantou, frequentemente, sua grande consigna: “vacina no braço e comida no prato”. À primeira vista preocupada com o coletivo e com o bem comum.
O problema é que essa mesma esquerda organizada defende a obrigatoriedade vacinal. E efetuou uma pressão vigorosa e dogmática para forçar os trabalhadores a serem vacinados, totalmente alinhados com a patronal. E pior, apoiando demissões que a patronal passou a fazer a pretexto de que o seu funcionário não aceitou a vacinação contra o COVID-19.
Essa foi parte da marcha da insensatez da esquerda organizada nessa pandemia.
Por que insensatez?
Porque não existe nenhum médico que assine um documento afirmando que tais injeções não possuem potencial de efeitos adversos graves ou até a morte. Nenhum médico assina isso. E também já se sabe que sites do governo norte-americano e também da União Europeia (Vaers nos Estados Unidos) já contabilizam, por baixo – em regime de subnotificação – dezenas de milhares de mortes vacinais.
Na verdade a questão mais que elementar e humanitária é: se existe risco não pode haver imposição, tem que haver o direito de escolha. Há risco? Que haja escolha.
Em um debate aberto e honesto – que a esquerda organizada jamais quis realizar, aqui ou alhures – seria preciso responder às seguintes questões, ao menos:
De acordo com o tratado de Nuremberg, nenhuma pessoa pode ser submetida contra a vontade a qualquer experimento médico; ora, é possível demonstrar que tais inoculações com material genético (RNA-mensageiro) não são experimentais (23)?
É aceitável que alguém possa ser demitido do trabalho (5) - vai passar fome, adoecer, por exemplo – apenas porque recusou injeção estatal (experimental ou não)?
Leis federais e a própria Constituição vetam discriminação no trabalho (entre vacinados e não vacinados, por exemplo), a exemplo da Lei 9029/1995 e da CLT; por que então é certo e legítimo aceitar essa ilegalidade da injeção estatal compulsória para não ser discriminado?
Já existe material científico (inclusive do fabricante de vacinas) mostrando que a vacinação não impede a transmissão da doença; que sentido faz então impor essa injeção?
Os defensores das demissões ou perda da vaga na universidade por recusa à injeção vacinal alegam que a pessoa viola a “segurança no trabalho” e adota “mau comportamento”. Há alguma lógica em obrigar a injeção se os vacinados adoecem e morrem (é possível citar milhares de casos do tipo Tarcísio Meira: vacinou e morreu logo depois ... de COVID-19).
O grande capital e seus políticos jamais se preocuparam com as doenças de massa a ponto de distribuírem cestas básicas e também medicamentos gratuitos para o povo pobre. Jamais se preocuparam em criar creches gratuitas em massa, passe livre ou coisas no gênero. Faz algum sentido que agora eles estejam, repentinamente, preocupados com a saúde pública, distribuindo bilhões de vacinas de graça? (Em que mundo paralelo isso faz algum sentido?)
Em mais de uma ocasião a esquerda organizada acionou marchas de protesto em defesa do direito ao corpo (“nosso corpo, nossas leis”). Faz algum sentido que a esquerda atual exija violação dos corpos da classe trabalhadora por uma injeção experimental, sem consentimento informado, ocultando seus efeitos nocivos?
Que esquerda é essa que ignorou ou taxou de fascista às inúmeras marchas mundo afora (Canadá, Itália, Austrália, USA etc) contra a imposição vacinal e é correto deixar essa bandeira da defesa do direito à recusa da injeção genética nas mãos da direita?
Ao ignorar as indicações científicas dos perigos vacinais e virar uma força política tarada por vacinas, brandindo a bandeira da Pfizer (esquerda Pfizer), e agindo como força-tarefa da OMS, das imposições vacinais do STF, a esquerda está defendendo a ciência e adotando uma posição de classe?
E finalmente, se há risco – se existe qualquer risco nessas injeções – é correto cancelar o direito de escolha?
A resposta é sempre não. Não a todas as perguntas.
E, portanto, sim, a esquerda organizada virou a esquerda dos sonhos da Big Pharma, se vestindo ridiculamente de jacaré, quase em orgasmo nas redes sociais com seu cartão de doses vacinais, batendo orgulhosamente no peito de que tomará todas as doses de reforço que o sistema quiser, tatuando Pfizer no corpo, usando focinheira no sol e ao nadar, avalizando quantos lockdowns o governo quiser, deixando o trabalhador órfão e inerme nas mãos da patronal vacinólatra e operando como braço vermelho e covidário da OMS e da Big Pharma.
Em algum momento essa esquerda pandêmica terá que ser passada a limpo e superada, toda ela, já que todos esses grupos com alguma influência não largaram a mão da Big Pharma, do imperialismo e da agência imperialista sanitária global, OMS.
E, portanto, por conta da sua submissão ao grande capital, foram cúmplices do veto ao tratamento dessa virose respiratória com drogas reposicionadas e são cúmplices das sequelas e mortes por essas injeções experimentais; e também das perdas de postos de trabalho e vagas na Universidade por recusa vacinal (4).
NOTAS-
(1) A CUT, o Andes, o Conlutas e os vários sindicatos e centrais sindicais brasileiros foram ativos e autocráticos defensores da vacinação compulsória. Como citou uma autora: “Outro sindicato, agora o de professores universitários, também se lançou a obrigar todo trabalhador a se vacinar. Compulsoriamente. Seu argumento: ´o Supremo Tribunal Federal (STF) e o TST, passaram também a cobrar a comprovação de imunização contra o coronavírus de servidoras, servidores e visitantes´. Endossam, portanto. Esse mesmo sindicato nacional dos professores, dirigido pelo CST-Conlutas, também tirou nota intitulada ´Centrais sindicais defendem obrigatoriedade de vacina no trabalho para salvar vidas´, batendo de frente, portanto, com o direito ao corpo e o elementar direito ao trabalho. Sindicatos do judiciário, idem. Eis o argumento de um minúsculo grupo de esquerda:
“Quem não deseja se vacinar, tem direito a se expor, mas não expor os outros a um vírus que ainda é mortal. O STF já em 2020 decidiu que o Estado pode obrigar a todos/as a se vacinarem contra a Covid-19, já prevista na Lei 13.979/2020. Essa Portaria, inconstitucional (a do governo de fins de 2021), quer proteger o emprego daqueles que optaram por não proteger a sua vida, seguindo a ideologia negacionista do governo federal!”.
E se lermos outro ponto da nota da CUT/CST-Conlutas, a argumentação que lá está poderia ser assinada por qualquer partido da patronal, pela OMS ou por chefes da Big Pharma: “Defendemos a ampla cobertura vacinal, a necessidade de apresentar o comprovante de imunização para frequentar lugares públicos, inclusive no ambiente de trabalho”. Na verdade, impor a apresentação do comprovante.
Declaradamente ou não, foi a linha de toda a esquerda.
Invariavelmente alegando que defendiam o “coletivo”, e proclamando o “direito à vida”, à “segurança no ambiente de trabalho”, blefando que são contra demissões, enfim, uma desavergonhada retórica, já que apoiam exigência do passaporte no local de trabalho, sabendo que o patrão/judiciário vai aproveitar para demitir. E isso no marco de que não existe consenso médico-científico em torno desse passaporte.
(3) SANTOS, Alex. Absurdo: Procape se recusa a atender paciente de Petrolândia sem vacina, 13-4-22, Petrolândia Notícias. Disponível em: https://www.petrolandianoticias.com.br/2022/04/absurdo-procape-se-recusa-atender.html
(4) Os que pensam com a própria cabeça, sabem que nada disso resiste ao embate científico de ideias. Também sabem que virou regra entre as companhias de navios de cruzeiro exigir passaporte vacinal completo de todo passageiro e, no entanto, continuam ocorrendo surtos de COV-19, com casos graves, nesses mesmos navios; o próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mesmo vacinado, descobriu que tinha COV-19 e teve que ficar de quarentena em Nova York por duas semanas; Tarcísio Meira e tantos outros morreram devidamente vacinados. Temos vacinados sendo infectados, infectando e adoecendo da enfermidade para a qual foram imunizados.
(5) Nas Universidades, já se sabe, a repressão, desde a chegada das vacinas, é ampla e nacional. Somente na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) no Mato Grosso do Sul, 581 estudantes tiveram matrículas trancadas porque não apresentaram comprovante de vacinação.
Alguns estudantes de lá, para não perderem o curso, entraram com habeas corpus, mas foram barrados pela Justiça Federal, pelo juiz Moisés da Silva, que argumentou que “vacina é a ciência aplicada no braço” e que Universidade é “espaço para o estudo da ciência e não do terraplanismo”...
USP, Unicamp, UnB, por todo lado a mesma tirania sanitária. Com todo o chamado movimento estudantil em total acordo, diga-se de passagem. Em Santa Catarina, a reitoria da UFSC exige o passaporte ou o estudante perde sua vaga, e argumenta que “estão do lado da Ciência, protegendo as pessoas”...
(7) Já em fevereiro de 2021, o Ministério Público do Trabalho tinha divulgado a “orientação” de que trabalhador que não apresentar comprovante de vacinação (ou de impedimento médico) pode ser demitido por justa causa (3). Isso significa que o trabalhador perde o direito ao aviso prévio, ao seguro desemprego e à multa de 40% do FGTS. Essas normas já são comuns contra funcionários dos Tribunais e do judiciário. O que ocorre, em escala de massa, é que a maioria, abduzida pela propaganda do terror sanitário, termina aceitando. E já sabemos, aqueles que forem os constrangidos e demitidos e que pertencerem ao meio pobre não vão virar manchete.
(8) https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2021/10/01/comprovante-de-vacina-como-fica-a-exigencia-para-candidatos-a-emprego-entenda.ghtml https://www.migalhas.com.br/depeso/355952/e-permitida-a-demissao-do-servidor-publico-que-nao-se-vacinar
(9) Foi a esquerda institucional, e seus sindicatos, que pressionaram para a derrubada da portaria do governo proibindo demissão de trabalhador por recusa de vacina no final de 2021. A burocracia sindical foi à luta: trabalhador que não se vacine deve ser demitido. Nota assinada pela CUT, CSP-Conlutas, UGT, CCTB, Força Sindical aderiam abertamente ao partido do judiciário. E argumentavam, na sua nota, que “o TST e o ministério público do Trabalho recomendam a obrigatoriedade da vacinação, o STF decidiu, em 17/12/2020, que a exigência do comprovante vacinal está prevista na Constituição e o Código Penal determina em seu art. Art. 132, pena de detenção de três meses a um ano a quem expõe a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”. Ou seja, abduzidos pelo terror sanitário, querem que o trabalhador seja demitido se não se vacinar; demitido e preso. Temos uma esquerda, em suas variadas alas, integrada às instituições do imperialismo, como a OMS.
(12) Em dezembro de 2021, o STF já determinara que a vacinação contra o COV-19 será obrigatória e a patronal pode demitir, batendo de frente contra a opinião do ministro da Casa Civil. O STF derrubou portaria deste ministro, que protegia o emprego de quem não se vacinasse. O movimento sindical aplaudiu.
(13) Em março de 2021, mecânico de refrigeração em Manaus teve demissão confirmada pelo TRT de lá; o operário perdeu o posto de trabalho por não se vacinar, e, além disso, sem direito a indenização e cobertura de auxílio-desemprego. Lançado na rua da miséria “em nome da saúde e segurança sanitária”. A desembargadora, Solange Morais, considerou o ato do trabalhador como um “gravíssimo” atentado ao bem coletivo. Em janeiro de 2022, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jacareí demitiu servidores por não tomarem a vacina; o decreto que impõe vacinação a todos os servidores vem de setembro, e a regra é simples: quem não se vacinar perde o salário.
(14) https://exame.com/brasil/empresa-pode-demitir-por-justa-causa-quem-nao-tomar-a-dose-de-reforco/
(16) A pandemia significou uma grande oportunidade para os políticos nadarem em recursos e dinheiro público extra, aos montes.
(18) Nota das centrais sindicais: A vida é um direito acima de todos, 2-11-21, https://www.fsindical.org.br/forca/nota-das-centrais-sindicais-a-vida-e-um-direito-acima-de-todos
(20) Foi o argumento de setores da chamada esquerda radical (Coletivo Resistência e Luta no Judiciário), em 4-11-21. http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=457462&ori=1
(21) Ver esquerdadiariooficial, edição de 24-11-2021
(22) Na verdade ocultam todo o tempo que a taxa de letalidade do COV-19 é de 0,6% (ver trabalhos de John Ioannidis, emérito epidemiologista de Stanford, a respeito). Letalidade do influenza: 0,6%. Do Ebola vai a mais de 60%. Em ambos os casos, em sua maioria esmagadora, os óbitos são de pessoas idosas e com comorbidade.
(23) https://www.bitchute.com/video/aaSZ2r2jqdJm/
_ _ _