Quem é a OMS, a agência sanitária venerada pela esquerda?
Qual a coerência política de uma esquerda que venera a OMS?
Imagine que juízes da baixada fluminense tenham seus gabinetes financiados pelos cartéis do narcotráfico, imagine que uma agência reguladora de medicamentos [tipo FDA, ANVISA] seja financiada pelo dinheiro da Big Pharma. Tais juízes e tais agências mereceriam crédito?
Por que não? Por que claramente foram privatizados, apesar da sua fachada institucional. Estarão mais bem localizados como agentes de Estado manejados por interesses privados. Um juiz financiado pela bandidagem deixa de ser um ente público, opera como ente privado, guiado pelo dinheiro.
E a OMS?
É cabível que a Organização Mundial de Saúde [OMS] receba parte fundamental dos seus recursos da Big Pharma e do “filantropismo” vinculado à Big Pharma, à indústria de vacinas? O grande capital de Gates se vincula ao “filantropismo” e, com isso, diminui sua carga tributária. Mas temos aquele mesmo fenômeno: um ente dito sanitário, que deveria tomar decisões por motivações puramente sanitárias, mas que foi privatizado [pelos fabricantes de vacinas].
E, no entanto, Tedros, o chefe da OMS é ouvido com total seriedade e suas recomendações para os países do mundo são aceitas sem questionamento de nenhuma natureza, como se ele fosse um ente público e como se a OMS fosse financiada por um coletivo de todos os países do mundo, democraticamente. E visasse o bem comum.
Ora, não é nada disso.
O maior “contribuinte” individual para a OMS é o grupo de investidores Gates: 17% do total de fundos da OMS, contra 15% da Alemanha.
Dito de outra forma, os “filantropos”, controlados por megafundos de investimentos controlam a OMS, a OMS está em suas mãos. E esses megafundos controlam a indústria de vacinas imperialista.
A Gates Foundation, com seus cerca de 50 bilhões de fundo, investe seus dólares isentos de impostos naqueles mesmos fabricantes de vacinas, incluindo Merck, Novartis, Pfizer, GlaxoSmithKline”[D].
Conselheiros da cúpula da OMS são integrantes da Big Pharma. Tornou-se clássico o papel do corrupto prof Albert Osterhaus, da Universidade Erasmus, acusado de corrupção e desvio de bilhões de euros a pretexto das vacinas para a H1N1 [a “pandemia” de 2009].
“Muitos dos demais experts da OMS [cientistas] que aconselharam a dra Chan a declarar pandemia, recebiam dinheiro direta ou indiretamente da Big Pharma, incluindo GlaxoSmithKline, Novartis e outros fabricantes de vacinas”.
Por outro lado, a declaração de pandemia da OMS em relação à “gripe suína” [2009-2010] teve todo o perfil de fake, “não passou de uma influenza mais suave, à medida em que se foi aprofundando a pesquisa a respeito. Mas os gigantes farmacêuticos ganharam bilhões no processo” [D].
A entidade científica que norteia as decisões sanitárias da OMS é a SAGE [Scientific Advisory Group of Experts].
Boa parte dos seus quadros estão envolvidos com a Big Pharma, como já foi mencionado. Ao menos 8 dos 15 membros, tiveram que declarar publicamente conflitos de interesses [por imposição judicial]. Agentes da Big Pharma. “O grupo de experts da SAGE é integrado por membros que recebem´significantes financiamentos´ em fundos dos grandes produtores de vacinas ou da Gates Foundation [BGMF] e do Wellcome Trust” D].
O que a esquerda pensa disso?
A esquerda organizada – como os governos nacionais – segue as diretrizes da OMS como quem “segue a ciência”. Ora, tais fundos de investimentos são, ao mesmo tempo, controladores de boa parte da indústria de vacinas. O que torna a OMS, em português fluente, uma organização porta-voz da indústria farmacêutica de vacinas mais que outra coisa [G]. Em português comum, a OMS “segue o dinheiro” antes de “seguir a ciência”.
Por que isso nada significa para a esquerda? Ou alguém tem lido artigos na blogosfera da esquerda denunciando – em uma montanha de artigos/denúncias, esse “conflito de interesses” [para dizer o mínimo] de parte daquela agência…imperialista?
A resposta é não.
A esquerda, primeiro ouve a OMS, em seguida copia e cola como sua, a narrativa pandêmica da OMS. Um comportamento tipo esquerda Pfizer. Não abre comitês de pesquisa independentes, nada.
E, como a OMS, passa a perseguir e cancelar o contraditório, e tudo aquilo que contrarie a narrativa supostamente sanitária, temos também, por tabela, uma esquerda autocrática e obscurantista. Censora. Mesmo, como já acontece, que se acumule uma pilha de trabalhos científicos mostrando que lockdown é um absurdo do ponto de vista sanitário [confinamento de saudáveis], que máscaras não detêm esses vírus [H] ou que existe, sim, tratamento dessa virose respiratória com drogas reposicionadas, a OMS ignora ou combate tais informações. A esquerda também, talvez com mais virulência.
Mas a verdade é que, em nome dessa narrativa pandêmica dominante, da OMS, os governos vêm fazendo biopolítica, controle social. Com zero transparência.
Pergunta: a esquerda vem pautando isso, biopolítica, controle social, censura nas redes, censura científica? Não.
Ué mas a esquerda não nasceu do pensamento crítico – do Iluminismo; de Marx – e o esperado não é que ela duvide de tudo, questione a ordem?
Pois é. Mas não a “ordem sanitária”. A “ordem sanitária” da classe dominante é a “ordem sanitária” do conjunto da esquerda.
Quanto ao imperialismo, às forças dos grandes fundos de investimentos tipo BlackRock, assistiram a tudo isso de camarote, felizes da vida. É tudo que a classe dominante precisa: uma oposição amestrada, integrada à instituições, seguindo obediente e acriticamente ao totem OMS, à política da Pfizer, seus ditames sanitários, ao mandato vacinal e à furiosa censura científica nas redes, na mídia.
Poderia ser melhor para o sistema capitalista?
Ziau, janeiro 2023
NOTAS
[A] MERELLI, A. 2021.The WHO has a worrisome reliance on the Bill & Melinda Gates Foundation. PublishedDecember 16, 2021. “The impact of private philanthropies—notably, the Bill & Melinda Gates Foundation—on the overall budget. The Gates Foundation is the second-largest contributor to the WHO. As of September 2021, it had invested investing nearly $780 million in its programs this year. Germany, the biggest contributor, had contributed more than $1.2 billion, while the US donated $730 million. voluntary donations, which became the predominant source of funding for the organization. [...] Regular fees have remained essentially unchanged in the past decades, so while the agency has had a larger budget it hasn’t been able to count on its stability. [...] Private foundations’ resources tend to be more dependent on the stock market and other investments and could have financial interests that run contrary to their stated missions. This has been the case for the Gates Foundations, which was once a big investor in fossil fuels, and is true of some of Bill Gates’ personal investments, which include farmland that sells its produce to fast food chains. [...] But at its core, the financing system delegates to a private organization the governments’ responsibility of providing healthcare for their own citizens”.
A soma de 10,7 %% mais 6,6% é a contribuição do grupo Gates: 17,3 %; supera qualquer contribuidor individual. Em: https://qz.com/2102889/the-who-is-too-dependent-on-gates-foundation-donations
[B] “Até hoje o ex-ministro da Saúde da Etiópia, Tedros, sofre críticas severas justamente por sua forma de lidar com epidemias, acusado de, entre 2006 e 2011, minimizar vários surtos de cólera, atrasando, assim, as contramedidas necessárias. O jornalista Ludger Schadomsky, que, como chefe da redação de língua amárica da DW, acompanhou o mandato do então ministro da Saúde, lembra: “Em nossas entrevistas com as autoridades de saúde etíopes, sempre se falava em ‘diarreia aquosa’ na época, embora os resultados clínicos dessem fortes motivos para acreditar que se tratasse de cólera. Em especial os oromos e os amharas – os dois maiores grupos étnicos da Etiópia mais afetados pelos surtos de cólera durante o mandato de Tedros – protestaram veementemente quando ele foi nomeado diretor-geral da OMS em 2017. Tedros pertence à minoria étnica dos tigrinya, que representa apenas cerca de 6% da população etíope, mas há muito domina a política do país”. [https://www.cartacapital.com.br/mundo/quem-e-tedros-adhanom-diretor-geral-da-oms-a-frente-do-combate-ao-coronavirus/] Sua atuação como lobista da indústria de tabaco foi denunciada como complacente e corrupta pelo The Lancet [[Dados do https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(17)31360-0/fulltext
[C] Há estudos mostrando o papel nefasto dos Rockfeller sobre a OMS, a partir do seu poder financeiro sobre ela. Conferir: Public Health in Imperialism: Early Rockefeller Programs at Home and Abroad, de E. RICHARD BROWN, PHD. Em: https://ajph.aphapublications.org/doi/pdfplus/10.2105/AJPH.66.9.897
[D] ] Can We Trust the WHO? By F. William Engdahl Global Research, April 25, 2020. Em: https://www.globalresearch.ca/can-we-trust-who/5708576
[E] Sobre a corrupção na OMS na pandemia, confira: World Health Organisation division tackling coronavirus underfunded and facing internal corruption allegations, audits reveal Exclusive by Europe correspondent Linton Besser Posted 16 FebFebruary 2020. Em: https://www.abc.net.au/news/2020-02-17/coronavirus-who-underfunded-internal-corruption-allegations/11970382
[F] WAITZIN, H, 2015. Imperialism´s health component.
[G] MERCOLA, 2022. WHO Insider Blows Whistle on Gates and GAVI. Em: https://moviesignature.co.uk/who-insider-blows-whistle-on-gates-and-gavi/
[H] PLUMMER, J, 2020. Mask safety: can´t block viruses. Em: https://odysee.com/@joe-plummer:b/masks:6
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